Confesso, sou leitor de Veja. Sei que os intelectuais a conhecem como um instrumento "disso tudo que está aí", do establishment, do neoliberalismo e de outras baboseiras da cartilha "faixas de protesto - faça você mesmo". Coisa de intelectual, enfim. Gosto também do xodó Caros Amigos, do Pasquim e da Carta Capital, mas sou mais burrinho mesmo. Não vejo charme nenhum em quem diz "olhe como sou charmoso".
Tenho opiniões formadas, que podem mudar, sobre Paulo Francis, o amargo crítico de tudo, falecido em 97. Nunca diria, até pouco tempo atrás, que o velho rabugento é figura saudosa, mas depois de Diogo Mainardi venho mudando minha opinião.
Nada é sagrado pra mim também. Não sou de defender a pátria, o casamento, o heterossexualismo nem a Santíssima Igreja que, aliás, já tem dioceses em falência nos EU por conta das indenizações às famílias das crianças molestadas pelos padres. Convenhamos: dá pra sacralizar alguma coisa num mundo onde os padres são os tarados?
Mas polêmica por polêmica, acho que o Mainardi lucraria mais indo no Vaticano e mijando na sepultura de São Pedro. Diogo Mainardi defende Bush, agora. Deve ter lido que o patife americano está em baixa na popularidade e decidiu fazer tudo o que sabe: criar polêmica boba.
A quem puder, leiam a coluna do rapaz na última Veja.
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