Padre Sérgio Lúcio vai embora de Manaus.
Para Belém.
Milhares de empregos diretos e indiretos migram para o Pará.
Nosso Painho, que na língua dos arueu-auau significa “Aquele que Faz”, ora ainda lambendo feridas, fosse prefeito/senador/governador, macho que é, essa hora já estaria no Vaticano, de sobretudo, acompanhado por comitiva de 40 aspones, lutando bravamente pela manutenção dos incentivos paroquiais da Zona Franca Sacra de Manaus, depois de ter procurado a sede da CNBB, vazia e abandonada pelos arcebispos, ocupados, em Brasília, com os resultados da próxima reunião do Copom. Só voltaria com promessas firmes do velhinho de branco.
Mas voltará em 2006, terço suado na mão, com a brand new Zona Franca Cristã, o novo "Projeto da Minha Vida": devolver o pároco de São José Operário aos seus 50 mil discípulos. Custe o que custar, que ele não é leso, maninho. Já vejo as belezuras da Juventude Amazonista nos cruzamentos, adesivando Astras e Golfs com "O Negão é Fiel!" e fazendo Novenas VIP nos postos de gasolina, regadas a água benta que desce redondo.
E eu que teimo em ver motivações políticas em quase tudo o que a Santíssima Igreja faz.