quarta-feira, setembro 15, 2004

A Guerra Fria e a República das Amazonas

Numa troca de acusações em homenagem à Guerra Fria, Moscou rejeita as posições de Washington sobre as medidas anunciadas pelo governo para combater o terror. Na terça, o secretário de Estado americano Colin Powell disse que a Rússia estava regredindo no seu caminho rumo à democracia (sentiu o “no seu caminho rumo”?). Ele comentava o anúncio de que os governos regionais não seriam mais escolhidos através de voto direto na Rússia. O ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, alfinetou Powell. "Isso não é da conta dele. Nós, por exemplo, não comentamos o sistema eleitoral americano". O grifo é meu, com todo o prazer. Tem passarinho que come pedra sem saber o c* que tem (ei, sem querer fiz uma versão gráfica do c*!)

Enquanto isso, o IBGE divulgou pesquisa na qual 13 regiões (do total de 14 pesquisadas) tiveram aumento na produção industrial. A única região com nota vermelha foi... a amazônica. Até aí, nada demais, afinal, os ânimos de boa parte dos empresários amazonenses do Distrito (inclusive os amazonenses que falam “os mano e as mina”) devem estar abalados pela cisma – infundadíssima! - da PF com a gente. Interessante mesmo foi a manchete da Veja on-line para o assunto: “Indústria cresce em todo o Brasil”. Deduzi, triste e indignado, que nós, amazonenses, não ganhamos nenhuma medalha na olimpíada, que não temos nenhum título no futebol.

E ainda há quem diga que o Mercosul morreu. Que nada. A Veja que recebo semanalmente, por exemplo, é isenta de tarifa de importação.