segunda-feira, agosto 15, 2005
Notas de segunda-feira
A guerra pela audiência na tevê Argentina está mais acirrada do que nunca. Vai ao ar hoje a primeira edição do programa de Maradona, “A Noite do 10”, em que o argentino entrevistará Pelé. Não se fala em outra coisa no país de Menem, da Evita e do Calote. O público ironiza, dizendo que o “Rei” estará na “Noite de Deus”, numa referência a Maradona.
O Canal 9, concorrente de “Deus”, a atração também é macaquita. Simplesmente Xuxa - que deve perder seu programa diário nos próximos dias aqui no Brasil. Esses argentinos não esquecem a gente mesmo...
Você sabe que há algo muito errado quando vê na tevê mais vezes a expressão “com várias passagens pela polícia” do que “ex-presidiário” ou “condenado”. Pense nisso.
O personagem de Murilo Rosa - que já foi casado com aquela fofura chamada Vanessa Lóes – em América anda pegando Eliane Giardini. Engraçado, Murilo sempre fez novelas de época. Agora que trabalha numa novela atual, anda pegando uma mulher de época. Essa só podia ser do Amaury.
O Noblat lista, cruel e friamente, o que pode vir por aí em se tratando de Brasil pós-Lula: Sarney, Garotinho, Itamar, Serra, FH, ACM, Severino, Babá...
O robô Opportunity, enviado pela NASA a Marte no ano passado, começa a enviar novas imagens do planeta vermelho. Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity e protagonista de 10 entre dez casos de roubalheira no Brasil, anda tendo que desmentir boatos de que estaria enviando dinheiro ilegal para o planeta. Não adianta, os próximos robôs da NASA devem se chamar SMPB e Dusseldorf.
Ana Paula Padrão estreou no SBT. Eu não vi, mas vi uma imagem há pouco, num site. A cara do SBT, com aquelas listras coloridas e nitidez de imagem meio questionável. Tudo bem, é ela. Até o Lula, que não fala com ninguém, foi à tevê desejar-lhe sorte. Te mete, Fátima!
Recado para Serafim Corrêa, membro involuntário dos “Três Patetas” de Paulo de Carli, vereador braço-direito de uma das famílias mais puras e éticas da cidade, os De Carli: “Sai daí, Sarafa! Sai daí logo, antes que você transforme em grandes vítimas os réus!”.
Collor confessou ter pensado em se matar durante o impeachment de 1992. Disse que caiu porque não gostava de dar tapinhas nas barrigas de deputados alterados pela bebida alcoólica nas festas de Brasília. Pelo jeito não conheceu Dona Jeane Mary Corner.
A partir desta terça-feira voltam ao ritmo normal – aliás, um pouco mais do que isso – os textos dO Malfazejo. Perdoem a ausência dos espaços amigos e acreditem, foi por umas boas causas. Vocês logo entenderão. Voltando à programação normal.