segunda-feira, agosto 22, 2005

Notas de segunda-feira


Do caderno Aplauso, do Correio Amazonense, o jornal sério, independente e forte do Amazonas, sobre a saída de Silvia Buarque da novela América: “Despedida com sabor de ‘Até Breve’”. É o “afro-descedentão” (pegou?) apelando para as mensagens subliminares. Alto nível.

Aliás, por que o Faustão não ganha logo um papel na novela, já que precisa, todo santo domingo, dedicar 1/3 de seu programaço a socorrer a última porqueira de Dona Glória?

O domingo nunca foi meu dia preferido, mas Faustão e Gugu elevam o sentimento a níveis sobre-humanos. Ontem, enquanto Faustão discutia com Déborah Secco os destinos de Sol, Ed, Tião e o ET de Varginha, Gugu recebia a banda Calypso, que lançou música com Bruno & Marrone. Artigo 288 do Código Penal.

Palocci, Buratti, Maggioni, Poleto e Barquete. A Veja desta semana cala um pouco a boca de Gerald Thomas, que certa vez disse ao Pasquim que essa política brasileira dominada por nordestinos era de muito mau gosto. Talvez a porção italiana do Brasil esteja querendo dar um toque de requinte à roubalheira nacional. Ora, com um acusado chamado Pizzolato você vai querer o que mais?!

O cisto de Malu Mader era Benigno. Desculpa, Belotto.

O documentário Bastidores da Comédia (Comedian) foi lançado no Brasil. Estrelado por Jerry Seinfeld, mostra a vida dos “stand-up comedians”, aqueles humoristas que se apresentam em pequenos palcos, de frente para a platéia, contando apenas com o talento – e, no caso, a genialidade. Compre e mande um email pra mim, que te passo meu endereço para entrega.

Conta o UOL, via Reuters, que a maior parte das vacas russas precisará comer maconha no próximo inverno. Tudo porque as plantações de girassóis e de milho precisaram ser destruídas. Ficavam em meio a 40 toneladas de maconha. Um enorme protesto, com direito a caras pintadas, está previsto para ser realizado pelas vacas da Jamaica, que se sentiram ameaçadas pelas colegas russas.

Estamos há mais de uma semana sem ouvir o nome do carequinha. Sentiu falta?

Nesses tempos de crise, faça ao contrário duas coisas: almoçar num rodízio de churrasco e ler a Veja. Comece pelo fim. Dessa forma você vai saciar sua fome com picanha, em vez de lingüiça ou pão de alho, e vai se deparar com um anúncio da Bohemia na contra-capa, em vez da carranca de algum patife de Brasília na capa. Vá ao ponto. Preliminares são boas em outro departamento.