Contrata-se, para início imediato, exímio redator publicitário, com sólidos conhecimentos em marketing jornalístico, vasta experiência no ramo e comprovada capacidade de criar assuntos de email do tipo "Oi! Há quanto tempo! Lembra de mim? Sou a Rê, da faculdade! Olha as minhas fotos em Fortaleza!". Apresentar-se, com documento e foto 3x4, ao setor de spamm de nossa empresa.
Os paulistas podem mais uma vez vangloriar-se de morar numa cidade cosmopolita, globalizada. Afinal, o que se vê nas ruas é igualzinho, sem tirar nem pôr, às ruas de Bagdá. Metrópole é isso aí!
Gugu Liberato prepara uma entrevista-bomba com integrantes do PCC, que falarão sobre os ataques que a organização vem fazendo no estado. Como Gugu tem poder até pra reunir Xanddy e Carla Perez, é de se esperar que seus contratados, digo, os bandidos entrevistados defendam a volta da paz às ruas de São Paulo. A polícia já prepara caneta e papel, pra tomar nota do estilo de administração da organização. Quem sabe aprende alguma coisa.
Nelson Azedo, Ari Moutinho e Nelson Amazonas arrancam os dentes dos bangelas da cidade em troca de voto. Prometem o inferno a quem desobedecer, avisam que todos estão sendo filmados e que suas equipes vão verificar se os votos foram corretamente entregues. Eduardo Braga, no nome de quem os três falam, certamente não sabia de nada.
A polícia de São Paulo (e a de Manaus também) está com medo, depois dos ataques dos últimos dias. Segure-se, porque quando a bandidagem fica amedrontada, é porque a vaca já está no brejo há tempos.
O cidadão paulista, notório antenado na política de seu estado, finalmente conheceu seu governador, por conta dos ataques dos bandidos do PCC. É Cláudio Lembo, do PFL, mas há quem diga nas pacíficas ruas de São Paulo, que o estado está sob o comando de Gargamel, inimigo dos Smurfs. Meio velhinho, é verdade, mas com aquelas sobrancelhas já tem gente dormindo mal por aquelas bandas.
As igrejas Universal e Assembléia de Deus preparam ofensiva contra a concorrência desleal de Nelson Azedo. Vão oferecer lotes no céu a preços abaixo do custo, cobrando, para isso, o voto em apenas um de seus Bispos Rodrigues. Luiz Felipe, do sindicato dos postos de gasolina de Manaus, nada fará contra o dumping evangélico. É que o SINDCAM defende apenas o ganha-pão dos desmilingüidos donos de postos da cidade.
Fui flagrado, em pleno começo de noite de sexta-feira, numa “casa de sopa” com minha esposa. Sinal dos tempos... É a nova realidade, minha gente. A vida agora é saudável. E, convenhamos, por 7 reais, até que economizei na minha macarronada. Deixei os caldinhos de lado, peguei lingüiça picadinha, macarrão fusili, cebola e salsinha das guarnições, e fiz meu prato. Que Palazzolo que nada!
Bono Vox presta solidariedade ao Brasil e a Lula pelos "eventos" ocorridos em São Paulo. O Comando Vermelho presta solidariedade ao PCC. Com a política lulista de alianças irrestritas para as eleições, podemos esperar que Bono venha cantar Sunday Bloody Sunday nos palanques eleitorais. Se fosse no último fim de semana, ia dar certinho.
Evangelina Carrozo, militante do Greenpeace, provando que
a carne argentina é realmente de primeira.
Até agora os chefes de estado se perguntam
o que afinal havia escrito naquela faixa.
Néstor Kirchner pergunta a Lula se os brasileiros têm algo assim.
Lula responde que é natural que os argentinos tenham ativistas gostosas,
afinal, são um país soberano e têm o direito de terem ativistas gostosas.
Amazonino Mendes proferiu palestra, isso mesmo, no Instituto Tancredo Neves, falando de Herodes, Nero e Eduardo Braga. Suou, pigarreou e quase chorou, em defesa do povo sofrido do seu Amazonas. A trupe de puxa-sacos gostou. O povo sofrido do Amazonas não foi. Algo a ver, talvez, com o nome do instituto. Se fosse Instituto Amazonino Mendes, quem sabe.
Problemas técnicos andam me impedindo de atualizar esse blog. Um computador bom, uma conexão a cabo de internet, um teclado sem mau contato e um monitorzinho melhorado dariam um jeito nisso, mas não tenho a verba. Por isso ponho aqui meu voto à venda. Pode ser pro Azedo, pro Moutinho ou pro Eduardo - ou pro contrário, ora. Vendo mesmo, sem pedir nada em troca além dos equipamentos. Só não garanto a entrega.