segunda-feira, julho 25, 2005

Notas de segunda-feira, ainda.


O eletricista Jean Charles de Menezes, morto pela polícia inglesa com oito balas, sete na cabeça, por suspeita de terrorismo, estava com o visto de permanência vencido. É o que dizem as autoridades britânicas. Bom, agora pelo menos se sabe por que o brasileiro foi morto, né?

O que falta agora é a polícia americana cometer o mesmo erro com atrizes globais que fazem papel de imigrantes ilegais.

Fernanda Karina Somaggio, a secretária do careca, pretende se candidatar a deputada federal em 2006. Para isso, fez umas continhas e viu que seriam necessários pelo menos dois milhões de reais. Agora pede exatamente os 2 milhões para posar nua na Playboy. Finalmente alguém pra mostrar ao país como se fazem campanhas políticas no Brasil.

Ganhamos uma cadela dogo argentino da Christina. Está linda. Já tentamos vários nomes, Brigitte, Pâmela, Natasha, Waleska, Tânia e outros tantos nomes femininos bem putinhos, mas a cada dia ganha mais força um nome que até agora corria por fora, por não ser, digamos, muito lisonjeiro. Acho que não vai dar outra, o nome dela vai ser simplesmente Fezes.

Você já percebeu que 80% dos palios da sua cidade – seja ela qual for – tem a traseira amassada? Se isso ainda não convence ninguém de que esse carro, e quem estiver dentro, deve ser tirado de circulação, ou pelo menos mandado para a faixa de baixa velocidade das ruas, há algo errado com esse país!

É quase terça, eu sei, mas as notas ainda saíram na segunda-feira.

Heloísa Helena anda sendo ameaçada de morte pela curriola das negociatas, pela camarilha do planalto, pelos delinqüentes de luxo do poder, pela cúpula palaciana, pelos responsáveis pelo balcão de negócios montado em Brasília, pelos babões do poder, etc. Enfim, a senadora anda recebendo telefonemas terríveis de todos os maiores e mais centenários clichês do discurso esquerdista mundial. Poderosa, a alagoana.

Juro, estou tentando me concentrar nestas notas, mas há um Animal Planet da vida que não deixa. Neste exato momento há uma vaca desgovernada dando trabalho para uma equipe de polícia numa das mais emocionantes e eletrizantes perseguições policiais que já vi, só perdendo para Supermacia Bourne e Ronin.

No bloco anterior um gato ("Pink, o gato", segundo a bem humorada apresentadora) passava de bichano fofo di-mamãe a felino-do-demônio, num ataque ensandecido contra o dono, a reportagem, o câmera-man e o mundo todo. Pink, o gato, nunca mais foi visto.