segunda-feira, julho 04, 2005

Notas de segunda-feira



Eva Green, pra quebrar a acidez dos tempos


Alguns ministérios de Lula não conseguem gastar o que está no Orçamento. Um exemplo: o Programa de Saneamento Ambiental Urbano tem 932 milhões de reais para gastar neste ano. Apenas 6% dessa verba foi usada até agora porque as prefeituras simplesmente não apresentam projetos. Exigir projeto? Peraí, assim também é sacanagem com os prefeitos, né?

De um leitor do blog do Noblat: “O Mensalão acumulou. Ninguém aparece para receber!”.

Desde janeiro, a Polícia Federal fechou dois dos sete postos instalados na fronteira do Brasil com a Colômbia. A terceira base será desativada neste mês, por falta de dinheiro para manter os policiais. Cada uma dessas unidades é composta de dois agentes. É o governo cortando na própria carne, finalmente.

Smart, citando Noblat, citando Arthur Virgílio Neto, nosso John Voight das Amazonas:

“Temos um meio presidente, que é o Roberto Jefferson, que pelo menos demite”

José Dirceu e Delúbio Soares estão brincando com fogo ao conclamar a nação branca-e-encarnada petista a ir às ruas rechaçar o golpe que as elites de direita tramam contra Lula. Da outra vez que um presidente acuado tentou fazer isso, deu no que deu.

Suzanne Richtoffen, assassina confessa dos pais, que mantinha uma pistola calibre 32 e cinqüenta balas dentro de um ursinho de pelúcia, foi libertada porque o STF julgou que não havia motivos para mantê-la presa. Sim, todo brasileiro tem o direito, garantido pela Lei, ao seu primeiro assassinato.

Roger Waters e David Gilmour tocaram juntos Breathe, Money, Wish You Were Here e Confortably Numb no Hyde Park no Live 8, neste sábado. Tudo durou aproximadamente 30 segundos aos meus olhos. Aliás, o dia 2 de julho passou como uma chuva de verão pra mim. Que dia, que noite, seu Geldof!

Cecília, que bom foi receber sua ligação, moça...

Robinho admite que já não gosta mais de jogar no Brasil, e que espera ansiosamente a conclusão das negociações sobre sua ida para o Real Madrid. Robinho não agüenta mais o Brasil falando nele. Nem eu. Já vai tarde.