quarta-feira, julho 05, 2006

Se fosse no Maskate...


Boletim de Ocorrência, ficção baseada em fatos reais:

Encorajado pela ajuda de dois seguranças taludos e armados, o super-galerito Sabino Castelo Branco, conhecido desde as eleições de 2004 nas quebradas do Aleixo e nas bocadas de Porto Velho como "Má Fase", espocou a cara de sua amantíssima esposa, que dera um piti por causa de uma das amantes do vagabundo. Conhecido de quem sabe ler por sua maravilhosa ficha corrida, Má Fase continua fazendo das suas, em sua inútil existência de ex-traficante internacional, policial fantasma e puxa-saco de bandido. Sua curiosa mulher, que não é lesa e sempre soube que o folgado não vale nem o que o gato enterra, encontrou uma mensagem de uma catirina qualquer no celular do figura, e, possuída pelo tinhoso, iniciou uma sessão de quebra-quebra com os carros do safado, conhecidos dos comparsas de Má Fase como carros do chefe. Ao tomar conhecimento do ato tresloucado de sua barraqueira esposa, Má Fase foi até sua casa e distribuiu uma maravilhosa seqüência de pontapés, socos, voadoras e cotoveladas na cara da mulher. Vera Lúcia foi atendida no João Lúcio e não lembra nem seu sobrenome. Má Fase continua livre.