segunda-feira, março 21, 2005
Notas de segunda-feira
Um alemão ganhou 65 milhões de reais na loteria. Ao receber a notícia, na mesma casa lotérica de sempre, cortou o caixa que lhe contava a novidade, dizendo não ter tempo pra conversa, pois estava atrasado para o trabalho.
Parece que Sabino Pozinho Branco vai perder seu programa de tevê.
A Editora Brasil 21, ligada à Istoé, venceu a licitação para livros escolares. A revista paulista sempre teve como seu defensor em Manaus o publicitário Egberto Baptista. Impressionante, o cara.
Entidades defensoras de animais de todo o país estão se mobilizando para fazer um protesto nacional contra a novela "América", da Globo. Impressionante, a Dona Glória.
Caroline Bittencourt vai ter programa de tevê.
Empresas biopiratas estrangeiras estão vendendo amostras de sangue de tribos indígenas brasileiras. O governo brasileiro grita “absurdo!”, “um ataque à soberania brasileira!”. Cada amostra é vendida por R$ 242 reais. 242 “miaus” por uma amostra do meu sangue? Quis’ mané Soberania, nada... Pode trazer a agulha.
Uma boneca inflável provocou alerta de bomba em agência do correio ao vibrar dentro da caixa. O remetente, visivelmente abatido, devolvia o produto por mau funcionamento. Foi chamado e teve que tirar as baterias da moça, que ficava fogosa em qualquer lugar, a qualquer hora. Os funcionários dos correios foram presos dias depois, visivelmente abatidos, sob acusação de violação de correspondência.
Há uma coisa que não entendo nessa discussão sobre eutanásia: Manter o coração de uma pessoa batendo durante quinze anos com o uso de aparelhos não é ir contra a vontade de Deus, o que esses idiotas tanto defendem? Deixar morrer não é matar, é deixar morrer. Mudar isso, sim, é impedir que o destino das pessoas continue.
Paulo Coelho está em todas as capas de revistas, de novo. Esperneiam os intelectuais, os hipócritas e os invejosos. Estouram as vendas de ovos de chocolate e antiácidos pelo Brasil. Que divertida essa gritaria.
São – ops, padre - Sério Lúcio reuniu 200 mil na novena de São José. Vai pra Belém. São José, que nunca ganhou mesmo muita bola dos infiéis católicos, vai novamente cair no ostracismo manauara. Já Belém agora vai bombar. Os paraenses estavam certos, quem diria. A Belém bíblica era a deles.