...Um ex-qualquer-coisa não pode prestar.
Um corno chamado Cornelius Horan, ex-padre irlandês, provou neste domingo que alegria de pobre dura pouco. Num suposto ato de protesto contra Israel, o corno, fiel seguidor da Cabala da Madonna, não gostou do que dizia o número de inscrição (1234) do nosso espetacular, melhor do mundo, voador maratonista Wanderlei Cordeiro de Lima, e empurrou o brasileiro para fora da pista. Um amigo meu, usuário de THC in natura, jura que viu o brasileiro ser atacado pelo Coringa e ser socorrido pelo Papai Noel. O Batman vinha logo atrás, de bicicleta, mas não teve tempo de usar o cinto de utilidades. Meu amigo ainda não se conforma. Não com o bronze do brasileiro, mas com a falha do morcegão. Logo na maratona, a principal prova dos jogos... O Brasil bateu o recorde de medalhas de ouro. Quatro. Como sugestão para melhorar esse resultado em Pequim, sugiro a inclusão do dominó nos jogos. Ora, se tem atleta recebendo medalha aos prantos por ganhar um torneio de pingue-pongue, eu acho justíssimo incluir o dominó nessa. Futebol de praia também. Não tem a chatice do vôlei de praia? É só fazer um lobbyzinho. Por que as americanas conseguiram uma medalha de ouro fixa no softball, um esporte que só elas praticam? Lobby. A gente mandava uma garrafas de uísque pro pessoal do COI (eles já provaram ser do balacobaco antes) e uns telões da Zona Franca. Já consigo até ouvir o Datena urrando nos nossos ouvidos: "Os americanos paaaassssaaaaammmm!!!! O Brasil bate viiiiiiiinte!!!! O Brasil afunda, afunda, afuuuuuuunda a mesa adversária!!!".