segunda-feira, maio 02, 2005

Notas de segunda-feira


Noruega - Um homem dormia na casa de um amigo. Ao acordar, a namorada do amigo praticava sexo oral sem seu consentimento. Resultado: ela pegou 9 meses de prisão, e ele ainda receberá uma indenização de 40.000 coroas norueguesas (cerca de R$ 16 mil). Nas rodinhas femininas da Noruega, a maioria defendia a moça, alegando que um homem bonito daqueles, andando por aí com roupinhas minúsculas, como uma cuequinha "P" e o peito à mostra, está praticamente pedindo pra ser estuprado. "Andam com essas roupas e depois reclamam!", diziam elas.

Manchete do BOL: "Celular invade Febem e ameaça segurança". Imediatamente visualizei a cena, um telefone encapuzado, empunhando uma pistola prateada, apontada para a cabeça de um refém, listando suas exigências: duas baterias de lítio de longa vida, uma câmera fotográfica integrada, a troca do sistema TDMA pelo GSM, um dispositivo Blue Tooth e novas musiquinhas polifônicas. Promete atirar num refém a cada hora, enquanto não for atendido.

Hoje foi registrado o segundo maior índice de lentidão do ano em São Paulo. Índice de lentidão, isso mesmo. Tem coisas que só se encontra em São Paulo.

"O Grito", obra-prima do artista norueguês Edvard Munch, roubado em agosto do ano passado em Oslo, foi queimado por falsificadores para eliminar as provas do crime. De certo modo, a expressão de horror no rosto retratado está, enfim, explicada. De certa forma, também está explicado o sorrisinho cínico da Monalisa, como quem diz "sifú" para um de seus principais concorrentes de fama.

O dono de uma lanchonete Denny's na Flórida alegou que "não servia Bin Ladens" a sete homens americanos descendentes de árabes. Está sendo processado por racismo. A mesma rede Denny’s já pagou 54 milhões de dólares por ter maltratado clientes negros, em 1994. Como se vê, burrice não tem remédio e custa caro.

Os advogados de Déborah Secco anunciam que também vão processar a rede Denny’s. Depois de chegar a Miami e procurar a lanchonete, onde pretendia fazer laboratório como faxineira, atriz e garçonete, a brasileira ouviu um sonoro "Não servimos cucarachas com asma, problemas de dicção e de interpretação".

A Argentina anunciou que vai "jogar mais duro" contra o Brasil, que estaria trabalhando para ser o líder da América Latina lá fora. O presidente Kirshner teria inclusive criticado o fato de o Brasil querer escolher até o novo papa. Em outra frente, também anunciou que vai protestar à UE sobre as Ilhas Malvinas, que ainda teimam serem suas. Brasileiros e ingleses, eternos alvos da implicância argentina, respondem com a mesma frase, com pequenas diferenças de sotaque: "Vay a mierda, Argentina".

Responda rápido: você consegue imaginar algo mais babaca do que ficar atrapalhando o "parabéns pra você" dos aniversários, recomeçando a musica no meio, indefinidamente?